PODCAST PAPO COLETIVO

Entre maio e julho de 2020, o Coletivo Cidadania por Imagem promoveu dez videoconferências sobre audiovisual, cinema e educação. Recebemos diversos educadores audiovisuais, de diferentes origens e formações, que compartilharam conosco suas experiências na área e promoveram discussões a respeito dos mais variados assuntos – desde a apresentação de instituições como a Spcine e a Rede Kino a questões relacionadas às produções audiovisuais indígenas, negras e periféricas. Com o objetivo de tornar os debates acessíveis a todos, os encontros foram gravados e posteriormente disponibilizados em formato de podcast, o Papo Coletivo, que se encontra disponível no canal do YouTube e nas principais plataformas de áudio. O sucesso dessa iniciativa, tal como a demanda por novos assuntos, permitiu a continuidade do projeto e, em setembro de 2020, seguimos para uma segunda temporada, com novos temas e convidados.

Além das discussões acerca de audiovisual e educação, imprescindíveis para os discentes da CAL-UFF, o projeto ainda proporcionou importantes movimentos político-acadêmicos dentro do curso. Ao final da primeira temporada, os estudantes redigiram coletivamente um relatório sobre as discussões levantadas durante os encontros articulando essas reflexões com propostas para o Departamento de Cinema e Vídeo. Tais propostas, que vão desde uma revisão da bibliografia do curso a promoção de projetos de pesquisa e extensão, visam propor soluções a demandas e problemas que os discentes enfrentam durante a graduação. O documento pode ser acessado clicando aqui.

Links para o podcast: no Spotify, no Deezer, no YouTube e no Anchor.

 

GRUPO KUPIXAWA

Criado quase na mesma data que o Coletivo, o Grupo Kupixawa surgiu do interesse em criar um projeto de encontros, oficinas e registros audiovisuais na Oca Kupixawa, em parceria com arte-educadores indígenas atuantes no Rio de Janeiro.

Em 2020, com a crise de saúde causada pela pandemia, o projeto teve que ser temporariamente suspenso e as atividades repensadas para contornar a barreira do isolamento social. Sendo assim, criamos um grupo de estudos online, com o intuito de discutir assuntos relacionados às produções textuais e audiovisuais indígenas. Juntos, assistimos filmes, discutimos textos e trocamos inúmeras referências de pesquisa.

Os encontros promovem uma relação horizontal, onde todos opinam e trazem ideias para temas futuros, sem a necessidade de uma mediação. Recentemente, o grupo de estudos foi aberto para todos que queiram participar, independente da sua relação com o coletivo. Se tiver interesse, você é muito bem vindo! Os encontros acontecem a cada duas semanas, sempre às quintas, das 11h às 12:30.

 

CURSOS ARANDU GUARANI

A série de cursos Arandu Guarani é uma iniciativa produzida pelo Grupo Kupixawa, durante a pandemia do novo coronavírus. O projeto surgiu por parte do Xamoi Karai Yapua, educador, palestrante e líder espiritual indígena da Aldeia Itakupe de São Paulo.

O Grupo estruturou, produziu e mediou um curso online formado por quatro encontros ministrados pelo Xamoi, todos veiculados na plataforma Google Meet, com o intuito de permitir uma comunicação aberta com o público. Durante as quatro semanas de duração, Karai Yapua pôde compartilhar seus conhecimentos acerca da educação infantil diferenciada, espiritualidade e cosmologia guarani.

O valor arrecadado com as inscrições foi inteiramente destinado ao Xamoi e sua família, contribuindo com a renda até então prejudicada pelo isolamento social. Por fim, o curso deu lugar a uma rede de conexões entre educadores e estudantes de vários estados do país, que continuaram a se comunicar por meio das redes sociais e manifestaram seu interesse pela continuidade do curso.

FONTE OLHO NEGRO

A colagem analógica sempre esteve presente nas artes produzidas pelo Coletivo Cidadania por Imagem. Inicialmente nas capas dos nossos podcasts, depois como material de divulgação de mostras organizadas pelo Coletivo e outras atividades.  E agora, como fruto de um encontro com o Coletivo Audiovisual Olho Negro, também está presente em nossa escrita!

A criação da Fonte Olho Negro se deu a partir da ressignificação das letras e palavras de um antigo panfleto Anti Drogas da década de 90 produzido pelo Estado do Paraná. Essas letras, originalmente impressas em folhas brancas, foram envelhecendo nos últimos 30 anos e ganharam uma cor amarelada.

As letras foram digitalizadas e transformadas numa fonte do tipo Opentype-SVG Color fonts, que é aceita em programas como Adobe Photoshop e Illustrator (a lista de apps e navegadores que aceitam a fonte pode ser acessada clicando aqui).

Você pode baixá-la gratuitamente clicando aqui.  E aqui embaixo tem uma arte onde usamos a fonte:

 

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